Peru: Os 20 principais destinos turísticos

No Peru, elaborar o “top” 20 de seus destinos turísticos não é uma tarefa fácil. E é que há tanto para ver e conhecer em um país tão diverso e com milhares de anos de história, onde o geográfico, o histórico e o cultural se complementam para criar destinos excepcionais.

Feita essa consideração, apresentamos esta lista que agrupa monumentos arqueológicos pré-hispânicos, áreas naturais protegidas, patrimônios culturais da humanidade, cadeias montanhosas com montanhas sagradas, entre outros lugares extraordinários que comprovam que “o Peru tem tudo”, como diz uma frase popular.

Convidamos você a descobrir — através das nossas palavras e imagens — os “top” 20 que te esperam no território peruano, mutável, mágico e biodiverso. Estamos te esperando!

1. Santuário Histórico de Machu Picchu

É o maior atrativo turístico do Peru e a máxima expressão da arquitetura pré-hispânica na América do Sul. Construída no final do século XV por ordens do inca Pachacutec, Machu Picchu é uma cidadela imponente, situada em uma montanha da selva alta.

Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, a “montanha velha” (esse é seu nome em espanhol) não é apenas arqueologia. A natureza aqui é prodigiosa e abriga uma interessante diversidade de espécies de flora e fauna. Essas espécies dão vida e embelezam um santuário florestal a 2.430 mamsl.

Visitado anualmente por milhões de turistas, este destino mundial encontra-se na província de Urubamba, a quatro horas de Cusco (por via terrestre e ferroviária). Também é acessível por um trecho do Caminho Inca (4 dias / três noites).

2. Complexo Arqueológico Chan Chan

Uma cidade de barro com 9 templos murados com representações zoomorfas. Uma cidade costeira de 20 km² de extensão que, em seu auge, abrigou até 100.000 pessoas. Uma obra arquitetônica que foi o centro do poder dos chimú (700 a 1400 d.C.), uma civilização pré-hispânica do norte do Peru.

Chan Chan (Sol Sol em espanhol) é uma evidência arqueológica de que o desenvolvimento no antigo Peru não se limita à região andina nem à avançada organização social, militar e agrícola do império inca.

Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1986, Chan Chan — a 5 quilômetros de Trujillo (capital da região La Libertad) — faz parte do Circuito Norte, uma proposta turística que conecta várias zonas arqueológicas, como as huacas do Sol e da Lua.

3. Ilhas Ballestas

O Peru não é só pampas e cordilheiras. Sua costa desértica é o refúgio de diversas espécies da fauna marinha. Isso é o que você vai descobrir em Ballestas, um conjunto de pequenas ilhas frente à península de Paracas (província de Pisco, região de Ica).

Sua aventura no Pacífico peruano começará no porto artesanal de El Chaco, de onde partem as embarcações para Ballestas. Lá, você avistará — sempre do mar — colônias de leões marinhos e lontras, além de pinguins de Humboldt, pelicanos, corvos-marinhos de patas vermelhas, garças e atum, entre outras aves.

Após o passeio de barco, explore a Reserva Nacional de Paracas. Durante o percurso terrestre, você poderá visitar o Museu de Sitio Julio C. Tello, fotografar flamingos em seu habitat natural, relaxar em praias isoladas e contemplar a geografia contrastante da costa peruana, que é deserto e mar.

4. Reserva Nacional Titicaca

Um lugar lendário com ilhas construídas com totora, praias que parecem extraídas do Caribe e comunidades organizadas para receber turistas. Tudo isso e muito mais no Lago Titicaca, que em seus 8300 km² de extensão, compartilhados entre Peru e Bolívia, abriga 530 espécies aquáticas de flora e fauna.

No Peru, o Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo (3.812 mamsl), está localizado na região de Puno. Na cidade do mesmo nome, você começará suas viagens para as ilhas dos Uros, Taquile e Amantaní, os principais pontos de interesse — mas não os únicos — neste gigante lacustre.

5. Linhas e geóglifos de Nazca

Um dos maiores mistérios arqueológicos do planeta está no Peru. Diversas teorias —terrenais, cósmicas e até interplanetárias— tentam explicar a origem das Linhas de Nazca, cujos geoglifos representam seres antropomorfos, zoomorfos e fitomorfos, além de figuras geométricas traçadas no século V a.C. em uma planície de 500 km².

Reconhecidas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1994, as enigmáticas linhas elaboradas pelos habitantes da cultura Nazca só podem ser vistas em sua plenitude do ar. Essa peculiaridade gera diversas interpretações científicas e místicas que criam uma aura de mistério.

Ao voar sobre as planícies de Nazca (na província de mesmo nome, região de Ica), você verá com “olhos de drone” os geoglifos do astronauta, da aranha, do macaco, do beija-flor, da baleia, do condor, entre outras imagens que poderiam ser um calendário agrícola ou uma mensagem para os deuses pré-colombianos.

6. Centro Histórico de Lima

É um erro turístico pensar que Lima é apenas um local de passagem. Fundada em 18 de janeiro de 1535 pelo espanhol Francisco Pizarro, a capital peruana preserva em seu Centro Histórico igrejas, casarões e conventos que são verdadeiras maravilhas da arquitetura colonial.

Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1991, as ruas da velha Lima te conduzirão a espaços urbanos monumentais, como a Plaza de Armas, a Catedral, o Convento de São Francisco, o Palácio do Governo, o Jirón de La Unión, entre outros lugares que te transportarão no tempo.

Aproveite sua visita para explorar a gastronomia peruana. O cardápio inclui delícias como ceviche, lomo saltado, papa à huancaína e ají de gallina. Se quiser adoçar seu paladar, experimente o suspiro a la limeña, o turrón de doña Peña ou o clássico combinado de arroz com leite e mazamorra morada.

7. Parque Arqueológico de Sacsayhuaman 

Devido à sua proximidade com o Centro Histórico de Cusco (a uma distância de 4 km) e seus enormes blocos de pedra calcária de até 200 toneladas (o que equivale ao peso de 30 elefantes), o Parque Arqueológico de Sacsayhuaman (Saqsaywaman) é um dos atrativos turísticos mais populares da antiga capital inca.

O historiador Humberto Vidal Unda considera que Sacsayhuaman (3.399 mamsl) desempenhava uma função religiosa —com rituais realizados nos solstícios e equinócios— e militar, devido ao torreão de vigilância de 30 metros de altura que existia em sua parte superior, segundo a versão do Inca Garcilaso de la Vega.

Com uma extensão de 3093 hectares, no parque arqueológico você visitará outros sítios incaicos, como Q’enqo, Tambomachay e Puca Pucara, que enriquecerão sua experiência e permitirão que você conheça mais sobre o mundo andino.

8. Cidade Sagrada de Caral

A cultura mãe e o berço da civilização andina. Essa é a importância histórica e a transcendência atribuídas a Caral, uma cidade que se desenvolveu entre os anos 3000 e 1800 a.C. no vale do rio Supe, na província de Barranca (região de Lima).

Investigada pela arqueóloga peruana Ruth Shady, esta cidade milenar vai impressionar você com suas praças circulares, suas estruturas piramidais e seu sistema de irrigação para o desenvolvimento da agricultura.

Visitar Caral, a apenas 200 quilômetros ao norte de Lima (4 horas de viagem por estrada), é fundamental para entender as origens das civilizações do antigo Peru. Aproveite sua estadia na capital peruana para conhecer essa zona arqueológica, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2009.

9. Parque Nacional del Manu 

Os rios, a floresta, as trilhas, o céu estrelado. A Amazônia com suas aventuras e avistamentos: um jacaré tomando sol, macacos pulando entre as árvores, lontras pescando em uma lagoa, araras bicando sal em uma colpa e as pegadas de um jaguar se escondendo na densa vegetação.

O Manu, o parque nacional, a reserva da biosfera, o destino turístico onde é preciso navegar, caminhar e explorar sob a sombra de árvores gigantescas para observar algumas das 5000 espécies de flora e fauna —várias delas em situação vulnerável ou em perigo de extinção— que habitam nesta selva vibrante.

Com uma extensão que supera os 17.000 km² entre as regiões Madre de Dios e Cusco, o Manu é o território ancestral dos yora, harakmbut, mashko-piro, matsiguenka e wachipaeri, entre outros povos amazônicos. Por isso e outras razões, é indispensável entrar no parque com um operador autorizado.

10. Huaca Pucllana

Entre as construções modernas e sofisticadas do turístico distrito de Miraflores em Lima, encontra-se uma zona arqueológica pré-incaica que resistiu aos avanços urbanísticos, tornando-se um espaço de memória histórica da capital peruana, habitada muito antes da chegada dos espanhóis.

Construída com tijolos de barro não queimados, Pucllana é o legado arqueológico da cultura lima, que se desenvolveu entre os anos 100 e 700 d.C. Após seu declínio, foram os waris que ocuparam a huaca. Ao visitá-la, você conhecerá suas praças, passagens, rampas e até uma pirâmide de 25 metros de altura.

Então, quando estiver em Lima, faça uma visita à Huaca Pucllana, localizada na rua General Borgoño S/N. Após o seu passeio, desfrute de um momento gastronômico no restaurante da zona arqueológica, onde você encontrará versões sofisticadas dos clássicos da culinária peruana.

11. Baños del Inca

Pachacútec, Tupac Yupanqui, Huáscar e Atahualpa esqueciam-se de suas preocupações como governantes do Tawantinsuyo nas águas de Pultumarca (“Lugar Caliente” em espanhol). Esse era o nome original dos Banhos do Inca, a principal atração turística da cidade de Cajamarca, na serra norte do Peru.

Os dignitários incas iam aos banhos para se beneficiar de suas propriedades curativas e se purificar espiritualmente. A história conta que o primeiro contato entre Atahualpa e os conquistadores espanhóis aconteceu nessas águas de origem vulcânica, cujas temperaturas variam entre 70 e 75°C.

Próximos e acessíveis — localizados a 6 quilômetros do centro de Cajamarca — os Banhos do Inca são agora um complexo moderno que oferece diferentes serviços.

Aproveite sua visita para conhecer as pinturas rupestres de Callqpuma, localizadas a 2 quilômetros das águas termais que relaxavam os filhos do sol.

12. Monastério de Santa Catalina

Fundado em 1579 por doña María de Guzmán, a primeira priora e fundadora do mosteiro, este complexo religioso de estilo barroco e renascentista é uma mostra excelsa da arquitetura religiosa colonial da “Cidade Branca” de Arequipa.

O mosteiro, construído com blocos de sillar em uma área de 20.000 m², apresenta quatro claustros, cada um com ruas, praças e jardins. Pelo seu valor histórico e arquitetônico, Santa Catalina foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2000.

Os claustros desta cidade da fé são um testemunho vivo do processo de evangelização do homem andino e um símbolo da religiosidade da Arequipa colonial. Visite-o na rua Santa Catalina # 301.  

13. Reserva Nacional Tambopata

Pela sua proximidade com Puerto Maldonado, a capital da região Madre de Dios, é um dos destinos mais acessíveis e com melhor infraestrutura para explorar a biodiversidade da selva amazônica.

Com uma extensão de 274.690 hectares, Tambopata é o habitat de 632 espécies de aves, 169 de mamíferos, 180 de peixes, 1.200 de borboletas e 103 répteis. Essa vasta biodiversidade inclui vários animais em situação vulnerável ou em perigo de extinção que encontram neste bosque seu último refúgio.

Um dos principais atrativos da reserva é o Lago Sandoval, um espelho d’água onde você poderá observar diversas espécies de flora (castanhas, bambus, aguajes) e fauna (arara, lontras de rio e maquisapas). A experiência é complementada com um agradável e tranquilo passeio de barco que te conectará com a natureza.

14. Montanha Vinicunca

É um dos lugares mais populares de Cusco. Seu sucesso é relativamente recente e se explica por suas sete cores. Elas se destacam nas encostas e se estendem até o cume dessa montanha que se ergue majestosa nos domínios do apu Ausangate.

O “arco-íris” de Vinicunca se origina pela presença de diferentes minerais, como o óxido de ferro (tons vermelhos e laranjas), o cobre (matizes verdes) e outros compostos que geram o amarelo, azul e violeta, completando a exuberância dessa montanha no distrito de Pitumarca, província de Canchis.

O acesso a Vinicunca não é fácil. Você terá que caminhar até alcançar os 5.200 mamsl, portanto, é necessário estar aclimatado à altitude. Recomendamos contratar os serviços de um operador local para que sua experiência seja muito mais agradável e segura.

15. Parque Arqueológico de Choquequirao

Uma experiência reservada para aqueles que amam trilhas e adoram explorar. São 60 quilômetros e quatro dias de caminhada (ida e volta) por um caminho sinuoso que é inclinado e em declive, que é altura e profundidade, que é verdor próximo e cume nevado no horizonte.

Assim é a rota para Choquequirao, a “Cuna de Oro” (isso significa seu nome em espanhol) e o último bastião da resistência inca. Construída durante o governo de Tupac Yupanqui, apresenta surpreendentes semelhanças com Machu Picchu. Nos tempos do Tawantinsuyo, foi um ponto estratégico de conexão entre os Andes e a Amazônia.

Choquequirao, no distrito de Santa Teresa (província de La Convención, Cusco), é arqueologia e natureza. Suas praças, moradias e terraços (onde se destacam as “chamas do sol” gravadas em pedra calcária) se erguem em uma área geográfica que é o habitat da raposa andina, do condor e do urso de óculos.

Se você gosta de aventura, a “Cuna de Oro” está te esperando. Embora você possa percorrer o caminho de forma independente, recomendamos contratar os serviços de um operador ou guia local.

16. Parque Nacional Huascarán

Leva o nome da montanha mais alta do Peru e do pico emblemático da Cordilheira Blanca, uma área geográfica com 712 glaciares, 300 lagos e 41 rios que alimentam a bacia do Pacífico. Este espaço natural é o habitat de condors, vicunhas, pumas, ursos de óculos e vizcachas, entre outras espécies andinas.

Criado em 1975 e com uma extensão de 340.000 hectares, o parque é um destino de natureza e aventura. Aqui, o trekking e a escalada são atividades tentadoras. O desafio está lançado. Não se preocupe com a dificuldade, pois há trilhas para iniciantes e para os mais experientes.

Huaraz, a capital da região de Áncash, é o principal ponto de partida para explorar o Huascarán (6768 m). Na cidade, você encontrará operadores especializados em caminhadas e alpinismo. Também poderá visitar os principais atrativos de maneira independente. Faça isso sempre com cuidado e precaução.

17. Valle Sagrado de los Incas

História, misticismo, arqueologia e beleza paisagística nas proximidades do Cusco imperial. Essas são algumas das razões que tornam este vale fértil e seu rosário de vilarejos com raízes pré-hispânicas, como Pisac, Calca, Yucay, Ollantaytambo, entre outros, em um destino turístico excepcional.

Pela sua produtividade agrícola e localização estratégica entre Cusco e a selva, o Vale Sagrado foi um centro administrativo e religioso de grande importância para os filhos do sol. As zonas arqueológicas que ainda permanecem e os terraços agrícolas que continuam sendo cultivados são o testemunho e a evidência de seu passado memorável.

Localizado na província de Urubamba, o vale não só te encantará com seus sítios arqueológicos, como Moray, Huchuy Qosqo, Pisaq e Ollantaytambo. Sua experiência de viagem será enriquecida com outras propostas e alternativas, como turismo vivencial e uma infinidade de atividades de aventura (caminhadas, ciclismo, canoagem).

18. Cachoeira de Gocta

Suas duas poderosas quedas d’água somam uma altura de 771 metros. Essa medida a torna a terceira cachoeira mais alta do mundo. Em 2002, o alemão Stefan Ziemendorff surpreendeu o mundo ao anunciar o resultado de seu trabalho de medição da Gocta, conhecida localmente como La Chorrera.

Gocta é acessível a partir dos vilarejos de San Pablo de Valera, Cocachimba e La Coca (província de Bongará, região Amazonas), aos quais se chega por via terrestre a partir de Chachapoyas, a capital regional (45 minutos). Depois, você precisará caminhar ou montar a cavalo (a distância varia dependendo do ponto de partida).

As trilhas estão sinalizadas e nos vilarejos você encontrará diversos serviços, por isso sua única preocupação será carregar-se com a energia da natureza e sentir a força das águas de Gocta.

19. Museu das Tumbas Reais de Sipán

Em 1987, o arqueólogo peruano Walter Alva encontrou na Huaca Rajada de Lambayeque a tumba de um governante moche do século VII d.C. Sua descoberta foi notícia mundial. Nunca havia sido encontrado um enterramento intacto de tais dimensões na costa norte do Peru.

O Senhor de Sipán não estava sozinho em sua tumba. Os corpos de suas concubinas, um chefe militar, um soldado com os pés amputados, um vigia, uma criança, um cachorro e duas lhamas o acompanhavam. E não era tudo. Cerca de 600 objetos e joias de ouro e prata formavam seu ajuar funerário.

Desde 2002, o Museu Tumbas Reais de Sipán (avenida Juan Pardo Vizcardo y Guzmán 895, Lambayeque) preserva os restos do dignitário moche e as valiosas peças encontradas na Huaca Rajada. Ao percorrer suas salas, você compreenderá a importância e o poder das civilizações pré-hispânicas do norte peruano.

20. Nevado Salkantay

Na cosmovisão andina, este apu da cordilheira de Vilcabamba controlava o clima e a fertilidade agrícola. O Salkantay (6271 m) foi a divindade mais antiga e importante para os incas, segundo o cronista Polo de Ondegardo. Em sua homenagem, os filhos do sol realizavam rituais e ofereciam diversas ofertas.

Os séculos passaram e, embora os conquistadores tenham imposto outra religião nos Andes, o respeito e o carinho pelas montanhas permanecem. Hoje, o Salkantay, na província de La Convención, convoca e atrai escaladores que desejam conquistar seu cume, através da rota padrão de sua vertente nordeste.

Um desafio reservado para montanhistas. Se você não é um deles, aventure-se pelas trilhas de trekking do Salkantay. Estas são uma alternativa ao célebre Caminho Inca que serpenteia em direção à maravilhosa Machu Picchu.

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