Esperamos por você todos os dias às 17h30 em frente à Casa de Osambela, no Centro Histórico de Lima (Jirón Conde de Superunda 298).

A ponte Velha, também conhecida como Ponte Trujillo, foi construída entre 1608 e 1610 por ordem do vice-rei Juan Mendoza y Luna. Projetada pelo arquiteto Juan del Corral, essa estrutura de pedra e calicanto conecta o centro de Lima ao distrito do Rímac.

De estilo renascentista, a Ponte Velha foi, em seu tempo, um símbolo de progresso e modernidade. O motivo? Foi a primeira obra de engenharia sólida sobre o leito do rio Rímac. A anterior, feita de madeira, sofria constantes danos.

Prepare-se, então, para atravessar uma ponte centenária que continua firme atrás do Palácio do Governo. Esse importante legado do período colonial é percorrido todos os dias por milhares de pessoas que “revivem” os passos dos antigos habitantes de Lima.

Foi em 1862 que as 11 quadras de uma das ruas mais movimentadas, concorridas e importantes de Lima receberam o nome de Jirón de la Unión, por iniciativa do escritor Manuel Atanasio Fuentes e do militar Mariano Bolognesi.

Traçada por Francisco Pizarro, fundador de Lima em 18 de janeiro de 1535, na época colonial foi palco de procissões, festas populares e encontros da elite limeña. No início do século XX, transformou-se em um elegante passeio urbano.

Teatros, joalherias, lojas exclusivas e cafés icônicos, como o Palais Concert, atraíam intelectuais, artistas e políticos. Em 1982, a via foi transformada em calçadão entre as praças de Armas e San Martín, dando um charme especial ao histórico Jirón.

Você vai perceber isso ao percorrê-lo e descobrir suas construções monumentais, suas galerias e também os artistas de rua que se apresentam por lá. Aproveite sua visita para saborear anticuchos, picarones e outras delícias limeñas.

Se a Praça de Armas é o símbolo da Lima colonial, a Plaza San Martín, inaugurada em 1921, é o emblema da Lima republicana. Ambos os espaços, cheios de história e tradição, estão unidos pelo Jirón de la Unión.

No centenário da independência do Peru, foi construída no Centro Histórico uma praça monumental de estilo europeu, onde se destaca a estátua equestre do libertador José de San Martín. A obra foi esculpida pelo espanhol Mariano Benlliure.

Rodeada por jardins, no seu entorno se impõem belos edifícios de estilo neocolonial e art déco, como o Gran Hotel Bolívar. Hoje, a Plaza San Martín é palco de manifestações políticas e atos cívicos.

Ao terminar a visita, você pegará um táxi — na companhia do seu guia — em direção ao Circuito Mágico da Água, no Parque da Reserva. Nesse trajeto, você poderá ver o Estádio Nacional de Lima. Tempo estimado de viagem: de 7 a 10 minutos.

Nem tudo em Lima é passado colonial e republicano. O Circuito Mágico da Água é um atrativo moderno e divertido, inaugurado em 2007 nas instalações do Parque da Reserva, declarado Patrimônio Cultural da Região Andina em 2024.

No circuito existem 13 fontes ornamentais com jatos de água sincronizados, luzes multicoloridas, música e projeções em 3D. Com todos esses elementos, cria-se um fabuloso show noturno, único no Peru e na América Latina.

Ideal para visitar em família, aqui você poderá caminhar por túneis de água, curtir o espetáculo das fontes interativas e passear tranquilamente pelo parque. Um final perfeito para um free tour no coração histórico e cultural de Lima.

O free tour termina no Circuito Mágico da Água, no Parque da Reserva. Assim, você terá a oportunidade de se divertir ao máximo nas fontes dançantes da capital peruana.